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3. Definição do Problema

Na maioria dos casos em que a sociedade civil se organiza em forma de ONGs, ela realiza ações e atividades de forma amadora, ineficiente e ineficaz, conseqüência direta da própria forma pela qual foram criadas, na maioria das vezes sem planejamento, informação ou recursos apropriados, se valendo apenas da sua boa vontade em solucionar determinados problemas.

Diante deste fato, acabam por surgir inúmeros outros problemas: cada iniciativa que fracassa, são dezenas de pessoas que deixam de se beneficiar diretamente e outro número ainda maior indiretamente, atingindo a sociedade como um todo. Uma instituição que trabalha pelo menor de rua, por exemplo, através da educação básica, quando não atinge os seus objetivos traz perdas para a instituição, para o menor de rua e para a comunidade a quem ele pertence. É um efeito cascata. Quando uma instituição desaparece, se ela atendia trinta pessoas, acaba por afetar outras cem.

Há que se considerar também que, além dos fracassos apontados, de muitas ONGs que se constituem, outro fato é que há poucas entidades. Ou seja, mesmo que todas as que existam atualmente fossem bem sucedidas, no atual contexto de problemas sociais na região e no mundo, seriam necessárias muito mais organizações desse tipo. O problema não ocorre só porque muitas ONGs são ineficientes ou deixam de existir porque não conseguem sobreviver. O problema tem inúmeras outras causas.

Logo, a profissionalização e a multiplicação das iniciativas sociais das ONGs do Grande Recife é de suma importância para minimizar o paradoxo causado pelas mudanças e transformações dos dias atuais.